Agência UFC

Saúde

UFC lança primeiro banco de pele animal do País

A atadura pode diminuir a dor, evitar a perda de líquidos dos tecidos, prevenir contaminações e trazer maior comodidade

Peixe nativo de águas doces, a tilápia está estabilizada como uma importante peça na economia do Estado do Ceará. No processo de comercialização do peixe, porém, a pele não é aproveitada, sendo geralmente descartada pelos produtores. A partir de pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Ceará, que utiliza esse material orgânico no tratamento de queimaduras, isso passa a ser diferente.

A pele da tilápia funciona como um curativo biológico, auxiliando na cicatrização de pacientes com queimaduras de diferentes níveis. Além disso, o estudo, realizado no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), mostra que uma atadura feita com pele de tilápia pode diminuir a dor, evitar a perda de líquidos dos tecidos, prevenir contaminações e trazer maior comodidade ao evitar a troca constante de curativos.

A partir da pesquisa, a UFC desenvolveu o primeiro banco de pele animal do País. O banco começa com mil unidades de pele de animais, retiradas e tratadas do açude Castanhão, Jaguaribara, conforme protocolos de esterilização e tratamento semelhantes aos utilizados nos bancos de pele humana. O tratamento já possui patente no Brasil e no exterior.

O programa UFCTV traz reportagem sobre o assunto, a que você pode assistir abaixo.

 

Acesse conteúdo audiovisual do Banco de Pele Animal. As imagens oficiais disponibilizadas aqui podem ser utilizadas pela imprensa e parceiros da Agência UFC. Crédito das imagens: Neredis Silva/UFCTV.

Agência UFC 2 de junho de 2017

Assuntos relacionados

Pesquisadora analisa em laboratório DNA de célula de agricultor que utiliza agrotóxico de forma frequente (Foto: Ribamar Neto/UFC) Como o uso de agrotóxicos pode enfraquecer o nosso DNA

Segundo pesquisa desenvolvida na UFC, agricultores em contato com as substâncias de cultivo estão mais suscetíveis a neoplasias

Em primeiro plano, mãos com luva seguram uma placa de petri com pequenas pastilhas brancas, os curativos ósseos, Ao fundo, desfocada, a pesquisadora Erika Luz Pesquisadores da UFC desenvolvem curativo de regeneração óssea voltado para uso odontológico

Pesquisa em fase pré-clínica aponta uso promissor de curativo à base de celulose bacteriana e estrôncio

Equipamentos de eletroquímica aplicados em amostra líquida, com pesquisador ao fundo (Foto: Ribamar Neto/UFC) Mal escondido: contaminantes ainda não alcançados pela lei

Equipe utiliza a eletroquímica para identificar os chamados “contaminantes emergentes”, encontrados na água e nos alimentos