O Aedes aegypti transformou-se em um grande vilão para a saúde pública, uma vez que além da dengue, também é capaz de transmitir outras doenças, como febre amarela, zika e chikungunya. Esse mosquito originário da África consegue se adaptar bem em ambientes urbanos e em regiões tropicais e subtropicais. Possui menos de um centímetro de comprimento, cor preta, manchas brancas nas pernas e apresenta hábitos diurnos. A fêmea desse animal precisa beber sangue humano para concluir o amadurecimento das cascas dos ovos, que, após a postura, conseguem resistir por um ano em estado de latência até serem preenchidos por água limpa e parada e eclodirem para originar as larvas.
O infectologista Ivo Castelo Branco, coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, explica por que é tão difícil combater esse mosquito e defende a responsabilidade compartilhada dos governantes e da população para ajudar na prevenção das doenças causadas por esse vetor.
Ouça a seguir o quadro Agora Você Sabe, da Rádio Universitária FM 107,9 MHz.