De uma substância de composição extremamente simples pode nascer a próxima grande revolução tecnológica. O grafeno é uma camada única de grafite, tão fina que é praticamente transparente e bidimensional. O material foi isolado a partir do grafite pela primeira vez pelos cientistas russos Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester, na Inglaterra, o que lhes rendeu o Nobel da Física em 2010 e abriu um horizonte quase infinito de possibilidades em áreas tão diversas como computação, engenharia, design, nanotecnologia e medicina.
Por conta de sua estrutura molecular composta por uma folha plana de átomos de carbono, o grafeno consegue ser, ao mesmo tempo, resistente à tração e bastante flexível, além de ter uma ótima condutividade térmica e elétrica.
Essas propriedades podem transformá-lo em algo tão importante para a indústria quanto o plástico ou o silício já foram.
Entenda melhor o potencial do grafeno a partir da explicação do Prof. Antonio Gomes de Sousa Filho, membro do Departamento de Física e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFC, no quadro Agora Você Sabe, da Rádio Universitária FM 107,9 MHz.